terça-feira, 10 de julho de 2012

A obra de André Luiz e a Física Quântica.

A obra de André Luiz, através de Chico Xavier, em complemento à Codificação Kardeciana, em vários aspectos, gradativamente, vem mostrando quanto se antecipa às modernas conquistas da Ciência, mormente no campo da Física Quântica. A partir de “Nosso Lar”, em 1943, a nossa concepção de Mundo Espiritual se amplia, consideravelmente, com a revelação da existência de diversas “Esferas Espirituais” que o constituem. Há, inclusive, um estudo muito interessante a respeito, num dos livros editados pela FEB, intitulado “As Sete Esferas da Terra”, de Mário Frigéri, todo ele calcado em André Luiz. Aliás, a referida publicação, em grande parte, se baseia ainda em “Cidade no Além”, publicado pelo IDE, de Araras, através dos médiuns Chico Xavier e Heigorina Cunha, pelos espíritos André Luiz e Lucius, este último, segundo informação de Chico Xavier, pseudônimo de Camille Flammarion. O que Allan Kardec, genericamente, denomina de Mundo Espiritual, e André Luiz de “Esferas Espirituais”, a Física Quântica vem chamando de “Hiperespaço”. Em “Os Mensageiros”, cap. 15, encontramos na palavra de Aniceto: “Há, porém, André, outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas esferas que se interpenetram. O olho humano sofre variadas limitações e todas as lentes físicas reunidas não conseguiriam surpreender o campo da alma, que exige o desenvolvimento das faculdades espirituais para tornar-se perceptível. A eletricidade e o magnetismo são duas correntes poderosas que começam a descortinar aos nossos irmãos encarnados alguma coisa dos infinitos potenciais do Invisível, mas ainda é cedo para cogitarmos do êxito completo.” Nas considerações constantes do livro “Cidade no Além”, no cap. IV, “Localização de ‘Nosso Lar’ – Esferas Espirituais”, nos deparamos com preciosa elucidação: “O TRÂNSITO ENTRE AS ESFERAS SE FAZ POR MANEIRAS DIVERSAS. POR ‘ESTRADAS DE LUZ’, REFERIDAS PELOS ESPÍRITOS COMO CAMINHOS ESPECIAIS, DESTINADOS A TRANSPORTE MAIS IMPORTANTE. ATRAVÉS DOS CHAMADOS ‘CAMPOS DE SAÍDA’ QUE SÃO PONTOS NOS QUAIS AS DUAS ESFERAS PRÓXIMAS SE TOCAM. PELAS ÁGUAS, DE SE SUPOR AS QUE CIRCUNDAM OS CONTINENTES” (OCEANOS). Vejamos agora o que transcrevemos da obra intitulada “Hiperespaço”, de Michio Kaku, professor de Física Teórica no City College da Universidade de Nova York. Graduou-se em Harvard e recebeu o título de doutor em Berkeley: “NOSSO UNIVERSO, PORTANTO, NÃO ESTARIA SOZINHO, MAS SERIA UM DE MUITOS MUNDOS PARALELOS POSSÍVEIS. SERES INTELIGENTES PODERIAM HABITAR ALGUNS DESSES PLANETAS, IGNORANDO POR COMPLETO A EXISTÊNCIA DE OUTROS.” “(...) NORMALMENTE, A VIDA EM CADA UM DESSES PLANOS PARALELOS PROSSEGUE INDEPENDENTEMENTE DO QUE SE PASSA NOS OUTROS. EM RARAS OCASIÕES, NO ENTANTO, OS PLANOS PODEM SE CRUZAR E, POR UM BREVE MOMENTO, RASGAR O PRÓPRIO TECIDO DO ESPAÇO, O QUE ABRE UM BURACO – OU PASSAGEM – ENTRE ESSES DOIS UNIVERSOS. (...) ESSAS PASSAGENS TORNAM POSSÍVEL A VIAGEM ENTRE ESSES MUNDOS, COMO UMA PONTE CÓSMICA QUE LIGASSE DOIS UNIVERSOS DIFERENTES OU DOIS PONTOS DO MESMO UNIVERSO”. No livro “Voltei” , de Irmão Jacob, igualmente psicografado por Chico Xavier (obra de leitura obrigatória para os espíritas!), no capítulo “Incidente em Viagem”, há interessante narrativa que Mário Frigéri sintetiza em “As Sete Esferas da Terra”: “Havia uma ponte luminosa assinalando a passagem das regiões de treva para as de luz. Um desencarnado do grupo que volitava sob a supervisão e sustentação fluídica de Bezerra de Menezes e do Irmão Andrade, se desequilibrou ante a visão magnífica da nova região e, recordando seus antigos deslizes na carne, passou a gritar: - Não! não! não posso! eu matei na Terra! Não mereço a luz divina! sou um assassino, um assassino! Quando seus brados ressoaram lúgubres pelas quebradas sombrias abaixo, outras vozes, parecendo provir de maltas de feras ao pé da ponte, esbravejaram, horríveis: - Vigiemos a ponte! Assassinos não passam, não passam!” Corroborando este rápido estudo, atentemos para a palavra lúcida de Emmanuel, em carta dirigida a César Burnier, em 2 de abril de 1938, recentemente inserida na obra “Um Amor – Muitas Vidas”, de Jorge Damas Martins, da Editora “Lachâtre”: “Não podereis compreender, de pronto, o nosso esforço. Tendes de reconhecer, primeiramente, que o Além não é uma região, e sim um estado imperceptível para a vossa potencialidade sensorial. E entendereis que igualmente nós somos ainda relativos, sem nenhum característico absoluto, irmãos de vossa posição espiritual, em caminho para as outras realizações e conquistas, como vós outros”. (grifamos) Em suma, a vasta obra que Emmanuel e André Luiz realizaram através de Chico Xavier, em complemento ao Pentateuco, estão a requisitar de nós, espíritas, uma releitura, à luz das modernas conquistas da Ciência, para que possamos mais bem assimilar as inúmeras informações que contêm, muitas vezes em textos que necessitam ser cotejados entre si, à espera de que disponhamos de maturidade espiritual a fim de compreendê-los em sua profundidade reveladora. Porque permanecem na superfície da palavra, sem visão mais ampla desta ou daquela abordagem, muitos não conseguem atinar com o caráter progressivo da Doutrina, opondo-se, de maneira sistemática, ao que, por outros autores, encarnados ou desencarnados, lhes soa como novidade ou mesmo contrário aos princípios básicos da Terceira Revelação. Fonte: http://www.baccelli.com.br/artigos.htm

segunda-feira, 9 de julho de 2012

"DEUS EXISTE REALMENTE ?"

Se Deus existe, é evidente que Ele não cria coisas ruins ou imperfeitas. Ocorre, porém, que neste mundo existem muitas coisas ruins, tais como doenças, infortúnios etc. Então, algumas pessoas dizem: “Deus não existe”, e outras afirmam: “Este mundo não é real; é apenas uma sombra, uma imagem projetada”. Qual das duas afirmações é verdadeira? Os que negam a existência de Deus geralmente são considerados materialistas. Pode-se dizer que eles não conhecem bem o significado da palavra “Deus”. Parece que alguns deles têm a idéia equivocada de que o termo “Deus” designa um ser que possa ser captado pelos órgãos sensoriais do ser humano. Deus não é um ser cuja existência possa ser captada por meio da visão, da audição etc. Deus é Vida, é Sabedoria, é Amor. Podemos também dizer que Ele é a Lei que rege o Universo. Tudo isso é invisível aos olhos físicos. Mas seria um absurdo considerar inexistente tudo que não podemos ver ou sentir; pensar desse modo seria o mesmo que negar a base de nossa própria vida neste mundo. Conclui-se, pois, que não tem fundamento a afirmação de que Deus não existe. Quem teima em sustentar essa afirmação devia mostrar provas concretas de “inexistência de Deus”. Assim refletindo, concordamos com o segundo modo de pensar, ou seja, o de que os males, as infelicidades, as doenças e demais coisas negativas deste mundo não existem de verdade, sendo apenas aspectos aparentes. Então, por que razão doenças e infortúnios originariamente inexistentes aparecem como se existissem? Isso ocorre porque nossos órgãos dos sentidos cometem erros. Mas por que eles erram? Pelo fato de que nossa mente não aceita com docilidade o que é verdadeiro e captao de modo distorcido. Podemos comparar isso ao fato de que, olhando ao redor com óculos de lente colorida, vemos tudo com a mesma cor da lente; ou, vendo as coisas com uma lente distorcida, tudo parece distorcido. Quando a mente está tolhida por algo, não é possível captar os fatos e as coisas tais como são. A visão distorcida desaparece quando se desfazem o tolhimento e a distorção da mente. Como resultado, desaparecem rapidamente os aspectos imperfeitos tais como infortúnios, doenças, etc. Isso nos faz compreender que infortúnios e doenças não existem de verdade. Se existissem de verdade, não desapareceriam. Aliás, nem surgiriam em nós o desejo de fazêlos desaparecer. Nós, seres humanos, somos dotados de duas pernas e dois braços, e esse é o nosso aspecto natural. Por isso, não queremos perder nenhum deles. Mas se alguém nascer com uma terceira perna ou um terceiro braço, provavelmente desejaria extirpar cirurgicamente esse membro supérfluo, pois tal aspecto não é normal. E se alguém nascer com mais um dedo além dos cinco normais, certamente gostaria de eliminar esse apêndice o quanto antes. É natural querer eliminar o que não faz parte do aspecto original. Por isso, as pessoas desejam se livrar de doenças e infortúnios, que originariamente não existem. -------------------------------------------------------------------------------- Da revista Hikari no Izumi (Fonte de Luz), ano XXXIX, 02/78, pp. 2-3

" OS TRÊS CRIVOS"

Certa vez, um homem esbaforido achegou-se ao grande filósofo e sussurrou-lhe aos ouvidos: - Escuta, Sócrates... Na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer-te, em particular... - Espera!... -ajuntou o sábio prudente. Já passaste o que vais me dizer pelos três crivos? - Três crivos? -perguntou o visitante espantado. - Sim, meu caro amigo, três crivos. Observemos se tua confidência passou por eles. O primeiro é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza, quanto àquilo que pretendes comunicar? - Bem, - ponderou o interlocutor, - assegurar mesmo, não posso...Mas ouvi dizer e ...então... - Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julga saber, será pelo menos bom o que me queres contar? Hesitando, o homem replicou: - Isso não... Muito pelo contrário... -Ah! - tornou o sábio - então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade, e notemos o proveito do que tanto te aflige. - Útil?!... aduziu o visitante ainda agitado. - Útil não é. - Bem - rematou o filósofo num sorriso, - se o que tens a confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema e não te preocupes com ele, já que de nada valem casos sem edificação para nós!... Aí está, meu amigo, a lição de Sócrates, em questão de maledicência... Irmão X (Chico Xavier) Livro: "Mensagens de Saúde Espiritual"